Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A perseguição do Carlos e da João,mais as sombras que os protegem...


Percebe-se,
sempre assim foi,
e continuará a ser nas suas formas de vida,
onde reféns de si próprios viverão encurralados nas mãos de quem os prendeu...
Fugir não podem,
a sonhar não têm direitos,restando-lhes a marcação dos passos que os empurrem até há cova,ou então,numa ultima e cremada vontade,se iludam num fim onde as cinzas negras dos seus restos,os libertem naquilo que para eles não existe,porque em vida não foi na fé que mais se inspiraram.e muito menos com o bem que se serviram...
Respondem na cópia dos seus sofrimentos,nas pressões dos seus próprios momentos,na fraqueza dos seus argumentos,que são previsíveis pelo inconformismo de uma alma enjaulada em sorrisos hipócritas,e manietada em instintos delineados sem "as virgulas" dos sentimentos...
Muito bem,
eu vou tentar perdoar-lhes...
Mas confesso,
não vai ser fácil...