Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 24 de julho de 2016

A mentira e os mentirosos,a verdade e a justiça...


Em que estou a pensar? 

No nada que me preenche como resposta,porque muitas vezes mais vale estar a leste da vontade,do que a rebater nas revoltas instintivas. 
Entre a cadencia com que respiro,prolongo alguns espaços na procura de uma inspiração que me afaste dos «demônios»,de seguida,expiro profundamente como que tocando um "vale de acerto" que me esclareça quem eu sou,como sou,e melhor do que isso,como devo valorizar a minha consciência.. 
E ainda que lidar com a injustiça da mentira da João,e do Zé e companhia,não seja "pera fácil" para mim,acredito que é no vazio das soluções pragmatizadas,que paradoxalmente se pode corporizar a resposta mais capaz. 
Eu não sou ninguém,apenas protagonizo na vida o destino dos leigos,não sou um "ÁS" a interpretar,ainda que a "justiça" nunca se devesse catapultar em direção a esse desidrato intelectualizado,mas sim,manter-se fiel às evidencias,sem se deixar enganar pelas "convicções" que tão bem vestem a mentira. 
Pronto,já sabem no que estava a pensar...