Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 1 de maio de 2016

Um dia,dois e três...e tantos outros para lembrar...


Um sorriso aberto,
verdadeiro e sem subterfúgios,
num rosto esculpido pelo coração...

Uma alma ali e agora,
espalhada no bem que nunca se vai apagar em que te conheceu,
em que te amou e nunca te vai deixar de amar,
em quem te viu,
e nunca se esquecerá desse teu olhar...

Mãe, 
e amiga,
senhora de um mundo,
que não arrefece na falta que fazes,
que te persegue nos exemplos que semeaste,
que te lembra nas lições que nos deixas-te...

Até  nem sei se sou poeta,
mas arrepio-me com o que vem de dentro de mim.
e nem mesmo se sou profeta,
mas ilumino a surpresa que nem sabia que era assim...

Aquela que me deixas-te,
e me faz caminhar sem medo,
que calca trilhos seguros,
e vence sem apelo nem agravo,
mesmo que nada pareça,
mas tanto conquiste quase sem se ver...

Pronto,
já te vi,
e também sei que estás aí...

Deixa-me beijar-te como sempre o fiz,
e embalar feliz em teus braços,
sussurrar em teus ouvidos as saudades que por ti sinto,
recordar o teu carinho,
não só no que me deste para não esquecer,
mas no muito mais,
com que sempre te hei-de amar...

Obrigado minha Mãe,
mesmo que o nosso amor nunca se agradeça,
porque é puro e verdadeiro,
e sem fim,
para que tal aconteça...

Até já...

Custodio Nogueira da Cruz
(Custcruz)