Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Mercado da Figueira "encalhado" em areias artificiais...



A vergonha continua,em pouco mais de dois anos após a inauguração do espaço tradicional Mercado Engenheiro Silva,vai este reduto do povo somando rombos uns atrás dos outros,traduzidos em atos de gestão danosa,e por isso perfeitamente inadequados a uma estratégia adotada para a sua sustentabilidade futura,criando-se debandadas previsíveis de quem parece revela apenas interesse em cumprir preceitos quiçá obscuros,ou no minimo ilógicos,e isto face a comportamentos surrealistas para os tempos que se vão vivendo.

Será normal,que uma concessionária já idosa,que explorava à longos anos um espaço exterior,e outro interior,tenha abdicado de um,e ficado com o outro no interior do mercado,atulhando-o com artigos degradados,e mantendo-o praticamente encerrado durante estes tais dois anos e meio,mantendo pressupostamente o seu pagamento,e oferecendo assim de forma benemérita à Câmara Municipal,um valor arredondado de dois mil e quatrocentos euros?
Face ao regulamento em vigor,será aceitável,que se venha a assistir por parte dos serviços camarários,a pressões aterrorizantes para presença assídua de concessionários que têm direitos adquiridos na sua atividade profissional,e que nunca falharam com as suas obrigações,e ao invés a dita senhora,só agora,e passado todo este tempo,lhe exigiram o que aos outros tem sido uma constante,e numa postura descriminatória?
Será humano,e justo,que se confronte produtores idosos em obrigações fiscais que de todo desconhecem,e assim,sem qualquer esforço pedagógico e de ajuda,lhes reservem apenas o incentivo natural de abandonarem uma mais valia para as suas miseráveis reformas?



Que interpretação se pode dar,a ações de contacto pessoal com outros concessionários também de idade avançada,e onde se sugere o abandono dos seus espaços?

O que aconteceu a uma preponente comercial para o primeiro piso,que depois de analisar em pormenor,arquitetar ideias,e executar um projeto com custos significativos e conclusivos quanto à sua intenção,tenha deixado evaporar este sonho como que por encantamento?

O que significará "a casualidade",de no tempo da abertura do concurso para esse restaurante comparticipado com fundos comunitários no primeiro piso,tenha proliferado nos mais variados meios de comunicação,um outro interesse idêntico e paralelo,em terrenos administrados pelo Instituto Portuário,e em frente ao Mercado da Figueira?
Que dança de "abre porta e fecha porta",por parte da Figueira Parques,é aquela que todos assistimos à meses,também no primeiro piso,e que não cumpre a palavra já tão badalada do senhor Presidente da Câmara,na concretização de obras para um serviço que pode beneficiar o espaço?

Por hoje,apenas aqui deixo um "lamiré"de uma realidade que vai colocando em causa um Mercado que já foi de privados,e o deixou de ser,mas ou muito me engano,continuam sonhos maquiavélicos para o travestir entre uma coisa e outra.
Mas sobre isso,a ver vamos...

"Viver,e jogar nos limites,pode ter um preço demasiado alto..."
Pois pode,mas ainda está para se saber qual é o preço,e quem o vai pagar...