Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Jesus Vitória...


Venceu o "dono" do carisma,pois o que se conquista em muito tempo junto,alonga-se e prolonga-se num estado de alma que galvaniza quem sob as suas ordens sente o desafio de igualar quem está mais habituado a vencer do que a perder.
Mais do que isso,não será só o agradar a Jesus,mas catapultar a vontade de ser tão bom ou melhor do que os protagonistas que ergueram o agora seu líder aquando do lado de lá da circular.

Jorge de Jesus,antes do jogo disse que "...conhecia os seus ex.Jogadores como a palma das suas mãos...",e mais,que aquilo que foram os valores das conquistas do então seu Benfica,ainda lá estavam,sendo inteligente, porque não os acicatou,e pelo contrário tocou-lhes num tom que manipula o instinto da alma.

Perdeu o Rui,que para ser Vitória terá que se libertar mais com a paixão do futebol,não ser tão pragmático,tão teórico no discurso,tão simulador na imagem,tão doutorado na postura,enfim,afirmar no final que a sua equipa na segunda parte foi mais ativa e pró-ativa do que na primeira,não soa ao ouvido de quem dá "pontapés na bola",e se marimba puro e simplesmente para o "Português bem falado".
Bem,quanto à antevisão do Jogo,o Rui,só soube dizer que também só no final é que respondia a Jesus,e isso foi muito pouco,diga-se em abono da estratégia de quem comanda,pois alinhou no peso atirado pelo atual treinador do Sporting para o adversário,quando o que devia era de forma perspicaz tentar dar uma interpretação,mesmo que distorcida fosse,de que o "pastilhas" estava venerar a sua ausência da LUZ...
Quanto aos aspetos tecno-táticos,vou desvalorizá-los nesta altura da época,pois face aos acontecimentos precipitados em volta dos dois clubes,o fator determinante quando as equipas ainda lançam as sementes para crescerem "no espaço",seria claramente o psicológico,e aí,a perspicácia venceu a ciência,o Rui,continua apenas a ser O Rui,e o Jesus,alargou a sua veneração.
CNC