Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Uma história endiabrada,agora com "Jesus" no meio das labaredas de Alvalade...


Sim,o destino tem destas coisas,mas diga-se em abono de uma verdade credibilizada pelos tempos que passam,que com a queda de valores que se desejavam intocáveis para com os grandes feitos e percursos do ser humano,se têm afirmado cada vez mais protagonistas com "testas de pedra",onde na evidência camuflada pelo nada,apenas lhes resta assumirem aquilo que são,e se em cada ato mais colocam a nu as suas incipientes convicções,pior do que isso,não vergam na triste figura que aos olhos de quem conhece o meio,não se revê no legado que continua a destruir uma modalidade de paixões mil,açambarcada por um poderio tão convincente no modo materialista,quanto desolador na procura da verdadeira essência que sempre deveria gerir as emoções do futebol,e em consonância com um futuro que sempre alimentasse uma prestável pedagogia de vida.


Bruno de Carvalho,e em momento periclitante para o Sporting,assumiu as rédias deste grande do futebol Português,tentando seguir as passadas de um senso que ressurgisse a mística capaz,apostou num jovem treinador que brilhou em portas meias com Alvalade,pressupondo-se que acreditou num potencial que investido no tempo,poderia dar à luz um novo "mestre da bola",como fruto de um desenlace que projetasse este clube para os píncaros da lua.
Numa sincronia de normas comprovadas,ladeou-se de Augusto Inácio,homem e técnico experiente,e mais do que isso,bem conhecedor dos "cantos da casa",esperando também desta sua aposta,"a muleta" que o equilibrasse em alguma oscilação inadvertida para uma liderança que também ele almejava como distinta nas decisões.
Bruno Carvalho até parecia estar no bom caminho,mas sempre também há o momento ou momentos,em que quem lidera a partir de um topo,tem que mostrar porque para isso foi escolhido,e quando envolvido na conjetura prática,terá que fazer valer a coragem e a sapiência que marque a diferença num rumo que não se quer perturbado,e onde às incidências críticas,só uma resposta firme e consubstanciada no conhecimento,pode arrepiar o "exército" ,e colocá-lo a "marchar" todo no mesmo sentido.
Foi assim,que Marco Silva orientando a equipa com um percurso titubeante ao longo da época,foi fazendo descrer os apaniguados,e também foi deste modo que Bruno de Carvalho desatou de forma incoerente e pouco perspicaz,um rol de ataques diretos para com o treinador,que entretanto surgiu amparado num perfeito "colinho" ,onde a "estrela" Nani, patrocinava a sua defesa,desconsiderando no mais alto responsável do clube de Alvalade,e silenciando-se de seguida,deixando ao barulho quem lhe pagava o ordenado,com quem lhe "orientava os pés" dentro de campo.
Sim,porque a cabeça sinceramente não acredito,e tudo porque estas "vedetas da bola",por endeusadas de mais serem,elevarem o ego até limites impróprios para a relação aceitável entre um trabalhador e um patrão.
No meio de toda esta embrulhada,é mais que certo,que Augusto Inácio seria e em muito,o inspirador das dúvidas do senhor presidente,só faltando saber, se compreendido,ou como minuciador de farpas de quem por fora sempre "racha lenha" com a tranquilidade de quem não tem que apresentar contas.
Assim,esteve o Sporting entregue nesta época finda,a um Presidente e um Treinador inexperientes,a uma mula velha,e a um verdadeiro artista da bola.
Um tenta salvar-se com a limpeza da casota,o outro procura potenciar um discurso que segundo ele virou a taça de pernas para o ar,e ao Inácio coube a missão já mais que rebatida estrategicamente,de esperar para ver,e quem sabe os seus intentos até pudessem vir a corporizar-se no sonho de mudar a coisa.
Bom,o certo é que a Taça já cá mora,e no meio deste inesperado estado de graça,nada melhor que se abençoar o futuro com as preces de Jesus,e havendo "graveto" vindo de esforços de uma habilidade económica  transcendente,porque não o Jorge,que hoje já tem 60 anos,e sabe que se falar português já é tão difícil,não seria uma opção muito viável experimentar fora de portas,o esforço gramatical de se entender com outros "Lopeteguis da bola".
De mãos postas para Jesus,se insinua Bruno Carvalho numa fé que o transporte ao olimpo dos deuses,quanto ao "Marquito",indica-lhe a segunda circular para continuar o seu sonho de fato e gravata,já ao Inácio,e porque há cerca de vinte anos se tornou protestante em relação ao Jesus,é assim mais fácil de dizer-lhe adeus,e até à próxima,ficando entre as "labaredas" de quem o atura,vamos esperar que não palpite de mais com quem sabe,porque desta vez,um não tem nada a provar,e o senhor Presidente tem muito para aprender.

Custcruz