Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Pára-me de repente o pensamento,ou a saga talentosa de dois jovens Figueirenses...,


O ser humano nasce num meio onde o tudo que encontra já está devidamente convencionado pelos que chegam na nossa frente,depois os há,que se misturam nessa realidade sinalizada,e de forma acomodada prosseguem na cópia dos segredos desvendados,e pouco se importam na repetição das emoções precipitadas.
Sempre que o atrevimento ou a ousadia da mente se insere em "cantos" nunca por outros tocados,aí sim,o resultado das duas uma,ou se precipita dependente do tal pouco já ajustado ao senso comum,ou se impulsiona num extremo de êxtase,onde "o pensamento nos pára" perante aquilo a que nos expusémos obstinadamente na procura de uma verdade que nos surpreenda,e se possa mesmo lançar à consideração de quem principalmente a saiba sentir,e assim dimensionar.
O risco é grande,mas pode valer a pena,o choque é certo,mas a novidade pode catapultar a diferença com que podemos ser também diferentes a olhar o mundo.
Não creio que me engane,se afirmar convictamente que "o pensamento até nos pára a todos",e se de loucos todos temos um pouco,quem sabe se na sexta-feira no CAE,estas duas almas de raiz figueirense,até nos mostram mesmo em como a distancia entre os doentes mentais e os lúcidos desta vida,não será tão marcada no afastamento dos que sobrevivem lá dentro,e os que eventualmente vivem cá fora.
Discutível,não é ?
Ora é essa a ideia,e se por isso quer captar outra perspetiva,exponha-se também como João Pelicano e o Miguel Borges,neste magnífico Trailer.

Sexta-feira
Dia 15 de Maio de 2015
Pelas 21h30m no CAE,