Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 31 de maio de 2015

A antevisão da Taça de Portugal,sem esquecer o passado recente...

Difícil prever,mas fácil descrever cenários que justifiquem uma época onde um grande como o Sporting Clube de Portugal,evidenciou debilidades conjunturais demasiado frágeis para se assumir nos trilhos de um destino que o catapultou para todo  o sempre,como um clube de uma dimensão nacional e internacional perfeitamente reconhecida por todos os apaniguados do Futebol,e mesmo até por aqueles que o negam,mas que por "o tocarem tantas vezes" se deixam trair por um subconsciente que não mente como o"dono",e retifica obstinadamente as linhas da verdade.
Já olhando o Sportinguista para dentro do seu amago mais profundo,tenho como certo que vencer esta Taça de Portugal seria como o diz Marco Silva (Treinador do Sporting),o momento da época 2014 / 2015,e pelas mesmíssimas razões de tantas outras odisseias competitivas,onde grandes clubes tentam branquear prestações menos bem conseguidas ao longo de uma época,e muito por as tais razões onde foram dados autênticos "tiros no pé" nas relações sociais e políticas de um grupo,e muito mais de um clube que não se pode expor a atos sem "rei nem roque",e capazes  de colocar em causa a estabilidades de quem quer vencer.
Com um treinador que tem mais a ganhar com a sua passagem pelo Sporting,do que o clube com os atributos atuais deste comando técnico,e a oscilar na consistência de resultados durante a época,ninguém esquece a instabilidade emocional de Bruno de Carvalho(Presidente),quando deparando perante esta realidade desatou a proferir declarações desconexas e insensatas para alguém que tenha uma identificação miníma com uma liderança perspicaz,onde as cábulas do "consultor"  Augusto Inácio não deveriam "florir" nas soluções,mas apenas de forma prática compor opções mal avaliadas,e nocivas aos objetivos propostos.
Pior do que isso,foi "a bomba" desprovida de qualquer senso valorativo por parte de Nani,que na defesa do "mentor das táticas" espartilhou um grupo que se já era débil,mais o ficou para o caminhar restante da época,onde o Presidente era reduzido a figura menor,e as estruturas de uma equipa ficavam na mão de quem era pago para jogar e não para palpitar.
Isso mesmo,Marco Silva,espero que vença logo ao tarde a Taça de Portugal,pois assim já me "calará"em alguma coisa,na forma e no impeto corajoso com que faço esta análise antevisão ao desidrato de uma época, onde é fácil dizer-se que não se tem equipa,onde não há dinheiro,e se calhar por isso também não há talento,mas deixe que lhe diga,que para se chegar a uma Final no Jamor,não creio que seja com uma equipa "ao pé coxinho",e mais, em tempos onde "os apitos dourados" deram vez a "colinhos" aconchegados por tudo,menos por "reis da selva".
Como adversário dos "Leões" para este importante desafio,se apresenta um Sporting Clube de Braga fruto inspirativo de António Salvador(Presidente),um estudioso atento de um "vira minhoto",que se soube moldar a preceito a um Futebol Português,onde conhecer "as unhas" que toquem "a guitarra dos grandes feitos",é mais de meio caminho andado para se sorrir do" alto das grandes tribunas."
Quanto aos talentos das quatro linhas,tem a equipa minhota o suficiente para não se esconder dos sonhos e das conquistas,que reforçados por uma massa adepta que não lhe regateia o seu apoio fervoroso,pode contrariar qualquer um,e em qualquer cenário,onde até o favoritismo lhe escape por força da vontade dominadora de qualquer grande do Futebol Português.
Bom,vamos esperar para ver...


Numa final onde o pior do jogo foram os treinadores,com um pontapé para a frente se justificou a falta de arte e engenho de qualquer uma das equipas para se notabilizar durante os 90 minutos regulamentares e respetivo prolongamento.
Na lotaria das grandes penalidades,Rui Patrício deu o mote,e o Braga entregou "o ouro a um bandido"que não precisou de "roubar quem quer que seja" para ser feliz,e sete anos depois,conquistar "um sorriso" que já tardava.
Agora,vamos lá,Fair Play acima de tudo,que todos regressem a casa sem confrontos desnecessários,para além do jogo que já lá vai,e se foi o Sporting que ganhou,pois que festeje à dimensão de uma conquista merecida pela força das circunstancias,que tinha que determinar um vencedor para esta edição da Taça de Portugal 2014/2015.

Custcruz