Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Deduções de um leigo...


O destino sempre o devemos tentar solucionar,
ainda que inevitavelmente este também aconteça,
na vida até também podemos fazer o queremos,
mas nos limites nada nem ninguém nos pode prever...
Ou sim...quem sabe!!

Custódio Cruz

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pensamentos simplórios...


Tempo de chuva,
céu cinzento,
alegria leva-a o vento...

Mente escura,
vida atribulada,
melhor será parar por outro momento...

Mas quem  sorri por este pensamento,
não se perca no devaneio do coração,
pois as voltas são imprevistas e carregadas de ilusão...

Não se descuide no caminhar,
nem se iluda no respirar,
pois "o mundo" se um dia começou,
 também em outro há-de acabar...

Enfim...
Custódio Cruz

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mercado da Figueira,partir a loiça parte um...


Depois do muito tempo que passou entre 2007 e 2014,confesso estou muito orgulhoso,mas também muito desgastado com o processo Mercado Eng.Silva da Figueira da Foz,"as lutas" foram muitas,entre a minha liderança à frente de uma comissão de concessionários que primeiro criei,depois com a formalização e efectivação legal de uma Associação em defesa dos que dali vivem,e do espaço histórico e tradicional da Figueira da Foz,e daí para frente,ainda que de fora da Associação,que considerei e considero como crucial para uma defesa personalizada deste ultimo "reduto do povo",não deixei de estar atento aos movimentos,ou melhor clarificando ás pressupostas intenções de "amigos do espaço",que não o largam obcecadamente em propósitos que me deixam algumas dúvidas ao nível da credibilidade enquanto figuras que consigam gostar não tanto de dinheiro,como da nossa terra.
Lidar com responsáveis políticos como o Dr. Lídio Lopes,o Dr.Carlos Monteiro,o Eng.Duarte Silva ou o Dr.João Ataíde,não foi fácil,como aliás nunca poderia ser,porque não é fácil ser político na verdadeira acepção da palavra,mas muito menos fácil é ser-se sério e convicto na defesa igual de um Povo onde grassam "alguns" indignos,que traem por dá cá aquela palha qualquer um que seja para abater,mediante ordens de "forças supremas" que não olham a meios para que sejam atingidos fins,como tais os que têm afundado a nossa Figueira de há  muito tempo para cá.
Com as minhas preocupações,não ouve precipitações no planeamento de intervenção no Mercado da Figueira,não se avançou com 80 % dos apoios,e "promessas" de garantias dos restantes 20 %.
Com o meu incentivo,só se avançou com 100% dos apoios,e diga-se em bem da verdade,concretizados por quem tinha essa missão,que de forma ajustada ainda teve que completar contratempos com alguma imaginação e engenho.
Com a minha persistência,se lutou e conquistou convictamente a continuidade das nossas actividades num espaço provisório com uma dimensão de enorme dignidade,e mesmo tanta solidez,que em Janeiro de 2012,e face ao tremendo temporal ocorrido em data inesquecível,não "se voou" e nem se "desfizeram vidas" em "direcção à outra margem"...
Com a minha capacidade de sonho,não se descaracterizou de todo a "sala de visitas" da Figueira da Foz,que hoje e apesar de alguns contratempos menos bem calculados,se exibe como um exemplo de Mercado Tradicional preservado para muitos dos que ainda hoje e nessa confirmação evidente, entram com o brio das suas objectivas,na procura daquilo que só este espaço de eleição lhes pode oferecer. 
Com o meu querer,mantive até "um dia" a unidade providencial de todos os operadores do mercado,afastando-me por força de um enfraquecimento provocado por "bonecos de corda" que teimam em só olhar para os seus umbigos,e que para além de não serem donos de si mesmos,andam enrolados em egoísmos doentios,ora como já o referi por dependência,ora por mentalidades sedentárias  provocadas por idades impróprias para vôos de audácia irreverente.
Hoje temos uma Associação de Comerciantes desmantelada na sua essência efectiva,temos um Mercado profundamente divido em máscaras de hipocrisia,em invejas senis,em presunções intelectualmente pobritanas,enfim,num estado de profundo alerta para quem dele precise e goste,e que no arrasto pode um dia destes ver protagonistas alheios à sua essência,entrar portas dentro com as "capas" dos tais "bonequitos de corda",para desmantelar todo um sonho,e fazer finalmente erguer-se o pesadelo que tem perseguido o Mercado da nossa terra desde há muito para cá...
Estou cansado de tanta injustiça de que tenho sido alvo,por ser justo,por ser solidário,e nunca subserviente ou traidor,sei que estou no mesmo barco,mas também sei que para sobreviver e porque preciso,tenho que reformular a minha conduta e estratégia futura.
Basta de alimentarem uma imagem de desordeiro,basta de se usarem da minha disponibilidade para dar a cara,basta de só recorrerem aos meus préstimos quando aflitos andam,basta pontualmente de me atacarem para justificar imagens das quais possam tirar dividendos perante observadores que até nem sempre são bons pagadores.
Estou preocupado com o fim da Associação que criei,mas tenho a consciência de que nas actuais condições a que já referi,terei que "arriscar" num "Deus dará" que me ajude para um futuro de maior Paz,e que nunca pode passar por voltar a dar vida àquilo que "lobisomens" manietados têm como missão acabar sem honra nem glória.
Por fim,também eu digo ao Dr.Carlos Monteiro,ao Dr. Lídio Lopes,ao Dr.João Ataíde,e gostava muito de de o dizer ao Eng,Duarte Silva,que apesar da inconveniência de algumas atitudes que protagonizei nos seus mandatos,e em contactos expressivos em função deste dossier,que nunca por nunca lhes menti,até porque por não ser mentiroso sofro consequências que ao longo da minha vida só me têm suprimido a Paz de que tanto gostaria de usufruir.
Quanto ás vossas consciências só vocês mesmos poderão viver com elas,poderão acreditar nelas,poderão fazer delas o que quiserem,mas meus senhores,juro por tudo o que é mais sagrado para mim,que não traindo os meus colegas,também nunca o fiz com vocês mesmos,e que sempre usei a verdade pura na construção e clarificação dos meus sentimentos.
Hoje ficamos por aqui,na promessa de que não pararei de quando em vez,de expressar factos e realidades que vivi,vivo e viverei com um processo que bem sei estar muito longe do fim...
Boa sorte a todos com as convicções que têm,pois já quanto a mim,me restará pedir a Deus para não me deixar só,e assim poder quem sabe um dia ter direito a um sorriso,que quem sabe também até possa merecer...
Até à próxima...

Custódio Cruz

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Saudades,é o que é...






De quando em vez,mergulhando no baú de recordações da minha passagem pelo Futebol Jovem...



Estávamos em 1982,depois de terminada uma época de sonho na categoria de iniciados e ao serviço da Naval 1º de Maio da Figueira da Foz,havia que construir uma outra equipa na mesma categoria que tentasse voltar a erguer aos "píncaros da lua" o nome de um clube que era o orgulho dos Navalistas,por uma história admirável e sustentada "no título" da quarta colectividade mais antiga de Portugal,o que só por si transmitia uma mística e dimensão associativa que contagiava não só os Figueirenses,mas muitos mais como aqueles que faziam parte do pleno futebol feito de pureza,e que nos seus sonhos equacionavam um dia vestir a camisola verde e branca do clube figueirense.

Ouvi falar em um miúdo que se fazia transportar de bicicleta para os treinos e jogos do Praia da Leirosa,e que ao que diziam,era um perfeito terror dentro das quatro linhas para cada adversário que lhe aparecesse pela frente.
Bom,como já o tinha feito tanta vez,porque não ir na sua procura para aquilatar da possibilidade de o trazer para a minha equipa de iniciados da Naval,e na época 82/83,concretizada a missão deparei com um ser humano muito simples,muito dedicado e apaixonado pelo jogo,e muito amigo dos seus semelhantes.
Foi como conquistar dois em um,um bom elemento sob.o ponto de vista técnico,e uma mais valia para um balneário que sempre precisava de bons exemplos humanos para que a equipa se tornasse mais forte.
Ao tempo,já eu dedicava uma enorme atenção para a polivalência no futebol,como todos os jogadores,também o Humberto foi testado em várias posições,e mesmo nos jogos, nunca ele e aliás como ninguém,tinha a segura certeza de que o seu lugar iria ser o da última vez.
Ainda assim,pois é evidente que o molde das minhas convicções lhe desenhou uma trajectória que o fez jogar mais vezes nuns lugares do que em outros,e depois as necessidades e debilidades da equipa que tinha à minha disposição,"obrigavam-me" a potenciar e mesmo a sonhar com desidratos individuais que lhe dessem a dimensão que perseguisse as tão almejadas vitórias.
O Jorge Humberto do Carriço(Louriçal),tinha em campo uma atitude de enorme agressividade e ambição,tudo dentro das regras do jogo,mesmo ainda que até mordesse a língua em cada lance,ouvia cada palavra das indicações técnicas e interpretava-as num rigor que até fazia impressão,e se num jogo eu tinha um problema com algum avançado contrário que "descaísse" bem à esquerda,eu colocava por lá o Humberto,e deixava de me preocupar com a ameaça de um qualquer talentoso que perante a impetuosidade leal deste "baixinho",ficava quase sempre anulado nas intenções de ataque à nossa baliza.
Na verdade e no entanto,faltava-me um bom ponta de lança para a equipa,e passado uns tempos tive mesmo que voltar a olhar para o Jorge,agressivo como já o referi,bom de bola,codicioso e inteligente nas movimentações ofensivas,expedito na atitude do remate,rápido nas diagonais,acabei assim por ganhar o melhor marcador daquela época na categoria de iniciados.
Hoje,e como quando em vez impulsionado pela saudade,rebusquei o meu baú,e encontrei um dos meus manuscrito onde o tal miúdo da bicicleta que jogava no Praia da Leirosa está certificado como o Melhor Marcador da 1ª Fase Distrital.
Se depois se veio mesmo a certificar como um verdadeiro goleador ao longo da época?
Juro que sim,nunca perdeu o hábito de fazer golos,e com isso a vontade enorme de ser feliz e espalhar essa felicidade em conjugação com uma verdadeira equipa na acepção da palavra.
Grande Abraço Humberto da Padaria Dionízio,foi com grande honra que que hoje digo a quem se interessar por isso, que foste meu jogador,e mais do que isso também,que ganhei um amigo daqueles que não se encontra facilmente.
CNC

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Crónica longa e chata de um "piscar de olhos" ao meu passado pelo Futebol de paixões genuínas...


Fotos Mané Amaro

Quem me dera andar mais livre com a minha alma,poder rever mais vezes os meus amigos de coração e sentir de novo como as suas emoções um dia também me pertenceram,encontrar adeptos de um carisma que preenchiam a minha vontade de não os deixar mal,e viver de novo o fervor dos clubes que abraçaram e confiaram nas minhas formas de ver,viver e sentir a paixão pelo futebol...
Domingo,2 de Fevereiro de 2014,e em tempos de dias tão escuros e frios como os que têm acontecido,quis aquele sol aberto e brilhante iluminar a ponte sobre o rio Mondego,caminhando eu pela zona ribeirinha,olhei para o seu sentido e decifrei-lhe as intenções,respirei fundo,e deduzi a tal certeza na lembrança...
Entre conversa de amigos se divulgou durante a semana que no campo do cabedelo se antevia jogo de monta,entre duas equipas de tradições afirmadas,e onde uns tipos mais vestidos de negro tentariam colocar o azul e branco dos homens do mar a marcar passo num sonho que os projecta para os lugares cimeiros.
Desliguei-me das agruras da vida e voei ponte fora até àquele palco que tão bem conheço,para cá do muro estremeci com "o grito dos guerreiros",e assim apressei-me a entrar no jogo sem que fizesse parte para além das quatro linhas,fui identificando cada "artista" e coloquei-me a preceito na procura de ângulos que não desvirtuassem aquilo que conheço de cada um deles,ainda que na surpresa por ali pudesse aparecer "algo" de novo,e sei lá alguma revelação que me arrepiasse a mente.
O Cova-Gala comandado por Rui Camarão rapidamente me fez sentar no muro das emoções contidas,chiça,começavam bem para as perspectivas que me acompanhavam na antevisão,com o Vítor Hugo e o Rabita no eixo,desenhava-se uma "circulação atrevida" e em zonas proibidas para perdas de bola,ainda assim,com muita segurança e ligação quase perfeita com as linhas de construção ofensiva,e numa personalidade de jogo que diferenciava claramente uma equipa da outra.
Se André Mora era mais espectador do que interveniente,já Dany igual a si próprio no equilíbrio entre o posicionamento defensivo e o risco calculado nas incursões pelo flanco esquerdo ajudava a alimentar diagonais alternadas entre o João Vasco e o Paulo Bio(acho eu!!),com o Tuka bem ao seu estilo,e assim como que a modos que contrariado com o seu posicionamento táctico,não deixava no entanto por mãos alheias o seu comando na ligação com os mais operários Sá,Patrick e Paulito,que tentavam desequilíbrios na frente de ataque como alicerces para as movimentações do codicioso Zé Duarte.
Terminada a primeira parte,ficava muito clara a razão porque uma equipa tem posição mediana na tabela,e outra ainda sonha com lugar "destacado" na pauta classificativa,no entanto,para quem seja um apaixonado por este jogo de encantos tão contraditórios quanto sedutores,teria sempre que reconhecer que o Marialvas também tinha méritos muito significativos para quem admira posturas tácticas e de forte índice mental,pois os de Cantanhede,capitaneados por um figueirense de seu nome Arlindo,tinha nesta referência já de idade muito vivida na modalidade a imagem de marca de uma formação onde a mescla entre a maturidade e a irreverência se conjugavam à força de muito diálogo,incentivos,e sem regatear esforços por um posicionamento colectivo onde os riscos eram poucos ou nenhuns,mas sempre dispostos à possibilidade de uma qualquer surpresa que contrariasse a tendência do jogo.
O Cova-Gala chegou ao intervalo também empatado,porque à sequência de deliciosos lances nas laterais,e de onde surgiram cruzamentos em forma de meio golo,menos bem estiveram os dianteiros que com uma má leitura e movimentação para a concretização nunca apareciam no sitio certo para marcar essa diferença mais do que merecida entre uma e outra formação.
E como quem não mata morre,e não deslustrando no tal pragmatismo "marialvino",no início da 2ª parte,e vai daí,mais um pontapé para a frente e com a ajuda do vento e do desequilíbrio de um jogador da casa a "coisa" foi parar à mão,e pronto,de penalty passaram os forasteiros para a frente no marcador.
Se a equipa da casa não reagia bem a este golo sem saber ler nem escrever,já João Vasco de seu nome enchia o campo com o seu inconformismo e engenho técnico,deliciando os presentes com toques mágicos quer para a construção colectiva,quer na sequência dos intentos meramente individuais que carregavam a espaços a equipa ás costas,agora já com a ajuda de João Daniel que entretanto entrara a pautar o jogo assim ao estilo do muito afamado Angelino da Praia da Leirosa,executando a geometria capaz, e que proporcionou movimentações e investidas à área contrária que acabaria por dar a possibilidade concretizada de também de penalty se fazer o empate na contenda,e com o protagonismo exímio de João Vasco mais uma vez.
Meu Deus João Vasco,o que é que andas a fazer com tanto talento pelos "palcos apenas feitos de Paixão",tanto dinheirinho atirado fora para quem precisa e tanto tem,mesmo que as tuas "paragens de cérebro"tivessem que de novo ser advertidas.
Que grande jogador!
O certo é que o Marialvas haveria de dar um ar da sua graça no aproveitamento de uma contra-ofensiva,e numa jogada bem gizada  voltaria a chegar à vantagem.
Com o banco dos de cantanhede a gerir bem o jogo e o tempo de substituições,quebrando ritmos que lhe pudessem ser adversos ou imprudentes,o tempo foi passando com muitos dos presentes fora das quatro linhas inconformados com a história do jogo,mas afinal com uma história tantas vezes vivida e exprimentada no futebol, por aselhice de uns, e mérito de outros,mesmo que até pareça que me estou a contradizer.
Rui Camarão,joga entretanto o tudo por tudo com a entrada de Patego,que no tempo que lhe foi concedido mais apruma a dinâmica na ligação entre a construção de jogo e a frente de ataque,ainda com Ivo Gil a complementar uma maior mobilidade ofensiva,foi com estas apostas e sem surpresas que Paulo Bio agora sim e na sequência de mais um lance emanado lá dos espaços "do todo poderoso",lendo bem o jogo, e a estoirar de pronto para o fundo das redes,estabeleceria a igualdade em um jogo que depois e até final mais não se alterou no marcador.
Gostei de ver e cumprimentar o grande Presidente Fábio,gostei de sentir de novo a força que faz uma claque da Leirosa na defesa de um clube de rivalidades sãs e antigas,gostei por entre os meus silêncios de observar tudo aquilo que me fizesse lembrar que para além da minha Naval,do meu Buarcos,e do meu Maiorca,também um dia fui muito feliz na minha passagem pelo nosso Cova-Gala.

Quanto à arbitragem do jogo,João Calado falou pouco e não complicou a vida a ninguém,antes pelo contrário e pelo meio de compensações disciplinares articulou-se com o fiscal de linha Zé Costa,e fez vista grossa a uns "malhanços" em pernas alheias que até me arrepiaram os cabelos dos pés,já a Célia Gonçalves via-se que era uma "boa menina",mas que de foras de jogo não percebia patavina,e aí, ficou o azul a queixar-se mais do que o preto.
O resultado ?
Há pois,melhor clarificando,Cova-Gala 2 Marialvas 2...
Para quem chegou ao fim desta crónica,aquele abraço sentido de muita saudade e respeito pelo passado,e até um dia destes se a vontade me acompanhar...

CNC