Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Portugal chega ao Brasil ao ritmo do Samba...



A vantagem era mínima,mas preciosa,Portugal apresentou-se neste jogo com a Suécia com uma personalidade assinalável,fez uma primeira parte de grande nível e sempre sabendo puxar pelo "orgulho Luso",e mais do que isso,fazendo dos suecos "gato sapato" com aquela circulação de bola que nunca se desligou da objectividade pela baliza contrária.Chegou ao intervalo a dever a si próprio o golo ou os golos que podiam ter caracterizado como um "passeio" esta aventura por terras nórdicas.
Na segunda parte,e sempre com a "alma mestra" (Ronaldo) a espalhar ameaças em cada movimento ofensivo,foi sem surpresa mas com enorme emoção que o Cr7 carimbou o passaporte para a "Copa dos Eleitos",ainda que o masoquismo de um bloqueio psicológico tivesse tomado conta de alguns jogadores,que se perturbaram excessivamente com o golo "do tal" que queriam comparar com o Ronaldão.
Depois,bem depois,chefe é chefe,e o nosso Madeirense lá acabou com as dúvidas de que alguma vez a Suécia pudesse afastar o talento e a criatividade do Mundial no Brasil.

Mas meus amigos,se eu me chamasse Paulo Bento,festejaria obviamente de forma efusiva este apuramento e esta grande vitória até ás tantas,mas depois dessas tantas,e num recanto calmo pegaria na introspecção e tentava entender porque num canto ninguém salta em oposição aos adversários,ou porque depois de um golo se recuou no terreno em demasia,e isto por receios que nunca podem fazer parte de quem sonha ser mais,e quiçá até campeão de alguma coisa...
Estou feliz,estou orgulhoso de Portugal,mas também continuo com os pés bem assentes no chão,e ciente que tudo isto pode ainda ir muito mais longe,assim se perceba que em cada erro,e mesmo que no meio de muitas virtudes conquistadas,possa estar "a chave" para que um dia destes não se venha a carpir mágoas desnecessárias.
Viva Portugal caragooooooooooo