Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 28 de setembro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira sete,até podiam só faltar 13...




O céu também é Figueira - Jorge Ribeiro

Todo o "berço encantado" aconchega os sonhos de uma mente viva,por ser livre,por quase num todo ou numa parte poder voar nas asas do pensamento,deambulando feliz e contente nos "cantos e recantos" que à Figueira sobram...
Olhando junto ao rio,ou contemplando à beira mar,poderá Jorge Ribeiro ter palmilhado também a sedução de chegar ao céu da Figueira,escalando até ao alto da Serra da Boa Viagem,se deparou com um cenário tão dantestico quanto maravilhoso,por ali se perdeu e achou,e pé ante pé,avançou num equilíbrio tão sedutor e feito de uma luz que só o horizonte o poderá ter ajudado a definir como limite.
"Ao longe",vislumbro de modo imaginário as voltas que há máquina deram,naquela vontade de acompanhar um abrir de braços,erguer a mente,e voar no tal céu que é nosso e de mais ninguém...
Esta foto arrepia caminhos colados a tudo e a todos,sem pára pente mas de pés bem assentes em terra escura,nada obstou,a que o salto se projectá-se num instinto fictício,onde as curvas e contra curvas por entre as nuvens de nevoeiro,se afastaram e aproximavam com uma tal emoção de júbilo,que até agora nos faz erguer a alma e esquecer por momentos tudo o que ficou para trás,numa soberba sensação omnipotente, que só o cansaço físico nos rouba a vontade de continuar.
Sim,Jorge Ribeiro,eu percepciono a sonorização das hélices,identifico também os movimentos de habilidade de corpos contorcidos ao leme de destinos tão emocionantes,eu "agarro" cada "estrela prateada" semeada por entre aquele nevoeiro transparente,que se espalha de forma única e em tons de um cinza sóbrio,por aquele mar sempre navegável pela paixão de quem lhe quiser bem,eu deixo-me levar pelas pequenas ondas cintilantes,que de mansinho nos amparam um medo que se dissipa em "rendas desenhadas" no areal...
Eu é que agradeço,Jorge Ribeiro.
Custódio Cruz

Ainda um dia algum sacana vai escrever um livro à minha custa,enfim,e eu sempre a passar ao lado de uma grande "carreira"...