Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Porra...já sei que a vida é uma guerra,não precisava que ajudassem tanto...

Detesto que me andem constantemente a dizer que a vida é uma guerra,e ainda por cima com convicções também ditas por mim aqui neste mesmo Blog,enfim,foi só uma constatação,nada mais,e não havia necessidade de me o repetirem tantas vezes,assim como que em antecipação de uma vitória garantida face ao poderio de amigos de ouro,e brilhantes no jogo da mente.
O tempo passa e tudo indica isso mesmo,e por isso mesmo também marquem já a festa,e sejam então muito felizes,porque quem sabe tenham que dividir,multiplicar e subtrair,e no fim o resultado possa até ser zero para aquilo a que o vosso ego se habituou,e que ainda por cima distribuído por muitos, possa ser muito menos do que  a prática de outras eras.
Questão de filosofia de vida,pois face aos tiros certeiros já conseguidos de um dos lados,já nunca,mas nunca mais esta vitória será igual a tantas outras,e repito,também menos compensadora no esforço...
Percebam aquilo que é o meu entendimento,e não fiquem nervosos...
Sim,eu bem sei que não é por medo,e até sei que também não é pelo que se possa traduzir em qualquer surpresa significativa naquilo que luz e faz erguer os troféus...
Tenham calma,muita calma,que a mim também não ma vai faltar...
Vá lá,não sejam repetitivos,se não começo a acreditar naquilo que acabei de filosofar,o que pode até ser mau para mim,e não custava nada serem um bocadinho tolerantes,pois acreditem que no fundo sou bom rapaz,assim tipo cão que ladra mas não morde,por isso... 

terça-feira, 30 de julho de 2013

E quando eu ajudava à tourada no Casino da Figueira...

Grupo de forcados do Bairro Novo,com os mais ousados e bravos do Bairro.
Eu sou aquele segundo em baixo a contar da esquerda,com mais estilo para o Futebol,mas sem receios das "marradas" que pudessem surgir ao tempo.
Bem,ao tempo,agora e sempre,pois que aquela cara de poucos amigos,e a verdade seja dita,tem-me acompanhado desde sempre...
 O meu mano Rui é o quarto em cima a contar também da esquerda,e de sorriso aberto,então este é que não pensava duas vezes,tanto lhe fazia que marrassem,como que o desafiassem fosse para o que fosse,era na boa,medo não lhe assistia de modo nenhum...
Sabem aquela árvore que está ainda hoje ao cimo das Abadias e junto ao restaurante do Sporting?
Sim essa alta e de insegura escalada,pois bem,bastou numa véspera ele ver na televisão os astronautas americanos chegarem à Lua,para logo a seguir ser o dia de ramo em ramo se "aproximar do céu",e no pico colocar uma bandeira de Portugal a bailar com o vento...
Era maluco não era?
Olha se era,também vindo da "família dos amendoins,das bananas,das gravatas etc..." não era de admirar,gente de garra,gente destemida,gente que jamais acabará na memória de quem os conheceu...
Mas voltando às Touradas do Casino da Figueira,olhem na foto verdadeiros figueirenses como o Dr.Amaral(Dentista),o Jorge Menezes está à minha esquerda,e o Antero à minha direita...
Os outros,já não me lembro,acontece...
Bons tempos que não voltam mais,mas que são gratos de recordar...
Ora se são !

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Tiro ao alvo...



Há limites para tudo,
e até para se saber vencer ou perder,
é prudente não deixar que a emoção tome conta de qualquer resposta...

Custódio Cruz

domingo, 28 de julho de 2013

Pensamentos que me acompanham...


"...A atitude é o bem de todas as filosofias,e o sonho a estrela que guia os vencedores..."

Custódio Cruz

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Sedução por um só destino...


Ainda assim gosto do teu silêncio,
gosto de sentir e perceber a solidez daquilo que desejo,
as pedras apertam-me os pés mas não me magoam a alma,
a solidão não me assusta,
mas ao invés acompanha a emoção de sentir a liberdade,
a minha liberdade...

Olho para o horizonte,
e até nem sei para onde me levas,
só sei que me seduzes,
e não me deixas ceder na tentação de voltar para trás,
porque tudo o que nasce tem que ficar como é,
como eu sou,
como sempre sonhei ser,
em que jamais a algo poderei pertencer...

Leve brisa que acompanhas os meus pensamentos,
diz-me tu porque me atraem estes momentos,
porque ignoro tudo e todos e rasgo o futuro sem precaver outros sentimentos,
porque quero,
mando e posso,
e mais do que ninguém pretendo ser,
porque escolho este caminho mesmo sabendo que vou sofrer...
Custódio Cruz

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Vingança feita de vida...

Mas eu quero lá saber das perseguições,das desilusões,dos sofrimentos,do que quer que seja...

De 0 a 20...só conseguiste 17 ?
Sinceramente...

Olho ao espelho, 
e mesmo que não me assuste vejo menos a tua face na minha,
 as rugas amontoam-se e escondem os traços de uma ilusão sempre presente,
o tempo trás as sombras que nos escondem a afinidade,
ainda que a luz insista naquilo que já não é verdade...

Restará o coração que nunca nos deixará separar,
sobrará o amor que nunca te deixarei de dispensar,
saltitará o brilho dos olhos e a doçura no sorriso,
permanecerá intocável tudo aquilo que temos um do outro...

Fortes,decididos,capazes,audazes,vencedores,
tudo aquilo que não escolhemos por si só,
mas que apenas misturámos no desafio de nos encontrarmos...

Custódio Cruz

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Reflexão ao fim de um dia,enquanto rumo para um outro...



Confundir uma atitude inteligente com a de inocente,
pode ser cair num precipício sem fundo...
Insistir orgulhosamente em aniquilar essa dúvida,
é  arriscar num vazio avassalador...



Custódio Cruz


terça-feira, 23 de julho de 2013

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Será que me vão conseguir expulsar do Mercado ?


Desde à cinco anos para cá e como todos sabem assumi a causa Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,preocupei-me em defender todos sem excepção,primeiro mantendo as estruturas históricas e tradicionais do nosso Mercado,e depois tendo o cuidado de especificamente ter em atenção as pessoas que aqui trabalham.
Agora e no meu entendimento, pago eventualmente a factura da ousadia no desafio a poderes instalados,e que queriam um desenlace diferente para a "Sala de Visitas da Figueira da Foz",e por isso sem qualquer justificação substancial de valor punitivo, me instalaram dois processos com o intuito de me expulsarem do Mercado,de me silenciarem a curto prazo,porque sabem que assim será mais fácil também a médio prazo fazer-vos rigorosamente o mesmo a todos vocês.
O processo do Mercado ainda não acabou,basta olhar para as deficiências já existentes em termos de operacionalidade,e facilmente se antevê que durará muito pouco "o sol que agora o ilumina".
Foi uma lavagem de rosto,e nada mais...
Amanhã vou a uma Reunião de Câmara( que poderá ser vista na internet) no site da Câmara Municipal a partir das 09 horas,sou 3º Inscrito na intervenção do Público,assim irei tentar aclarar as dúvidas sobre estas minhas suspeitas e convicções.
Não preciso que ninguém vá comigo,mas preciso que de futuro e neste processo reúna o máximo daqueles que me tenham a agradecer alguma coisa sobre esta matéria,e disponibilizarem a não deixar que eu caia na desgraça de ficar sem emprego.
Lutarei sempre,e nem sei até que ponto e de que forma,mesmo que fique sozinho no sonho que sempre tive de não deixar morrer o Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz.
Obrigado aos verdadeiros amigos,ou sejam aqueles que acham que vale a pena estar ao meu lado.

Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,sempre e para sempre...

domingo, 21 de julho de 2013

Um bom Domingo...

A propósito de um comentário(abaixo descrito) de um amigo sobre Nelson Mandela:

O Homem que todos gostariam de ser...

Aceito-o como forma de elogio a uma personalidade distintamente humana,e por isso mesmo capaz de ter a admiração de uma parte enorme do mundo em que vivemos.
Mas fiel ás minhas convicções emocionalmente puras,prefiro deixar um dia como lição reflectiva aquilo que seguramente é o verdadeiro caminho de vida de cada um.

"...Todo o homem deveria de gostar de ser aquele que é,
sem nunca abdicar da coragem de o assumir..."


Custódio Cruz

sábado, 20 de julho de 2013

FESTIMAIORCA 2013,uma luz de enorme brilho que iluminou a Tradição.

Entre o dia 12,e hoje dia 19,o renovado Mercado da Figueira mostrou uma das suas faces mais genuínas,mais capazes de argumentarem porque vale a pena que o destino da "Sala de Visitas da Figueira da Foz",nunca se transfigure numa alma que não é a sua,numa realidade de cobiça material,que se sobreponha à cor,ao som,aos sentimentos que nos elevam para emoções tão gratificantes como aquelas as que se viveram durante a semana que agora vai terminar.
Aos primeiros sinais musicalizados,ritmados e cantados das culturas que se soltavam pelo espaço,era ver o povo feliz e contente, como que fazendo a junção de uma química emocional,e protagonizando conjuntamente sinais de um contentamento e identificação de sonhos,que se transformavam em realidade,onde se trocavam os sorrisos mais puros e doces, de quem tem orgulho e defende os valores mais profundos das culturas a que pertencem.
Todo este encanto,suscitava principalmente a curiosidade nos que se deparavam com a novidade,mas não deixava de empolgar aqueles que procuram estes cenários de tradição nas viagens que fazem,nas férias que escolhem,nas tais emoções a que se expõem,mesmo que já as tenham repetidas na essência ,pois ainda assim também sabem que o resultado é sempre diferente,e sempre também capaz  de lhes desenhar um sorriso distinto.
As objectivas fotográficas dispararam milhares de trovoadas contagiantes no brilho,as crianças começavam em correrias frenéticas para serem os primeiros a abraçar os protagonistas da musica e da dança,e acabavam também eles a contracenar à sua maneira,sempre muito divertidos,observadores, e sobretudo expectantes com aquilo que os envolvimentos artísticos lhes poderiam reservar.
Já a Figueira da Foz,faz brilhar de novo a luz de um palco onde muitos portugueses e estrangeiros lhe são fiéis,onde muitos outros o quererão conhecer de novo,e agora, nas virtudes que não se descaractrizaram de todo,e assim esperam todos continuar a poder alimentar uma tradição que lhes foi servida pelos seus pais,e deixá-la  como legado aos seus próprios filhos.

FESTIMAIORCA 2013,uma luz de enorme brilho que iluminou a Tradição.

Custódio Cruz

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Enigmas...


A vida é para ser vivida,
o mundo é o palco proposto,
existem os amigos,
os inimigos,
os falsos,
os verdadeiros,
as confrontações,
as  aproximações,
os labirintos,
as linhas rectas,
a guerra,
a paz,
o barulho,
o silêncio,
isso mesmo,
o "silêncio"...
 daqueles que nem se notam,
mas aos quais devemos estar sempre muito mais atentos...

Custódio Cruz

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Como em outros tempos,Portugal levanta-se do nada para distribuir por todos...


Como em outros tempos,

o orgulho em ser Português espalhava-se aos quatro cantos,
a Volta a França era "o canto do cisne" de um povo que se triste era no seu País,
o deixava de ser por momentos,
se lá fora carpia mágoas e suor na labuta pelo pão,
nesses momentos alimentava o ego de ser Lusitano fora do seu País,
unia vozes conquistadoras em volta das proezas de portugueses de raça,
de alma e de muito mais que devoção...
Foi assim há muito tempo,
de quando em vez lá se levantam pequenos heróis que nos dão ânimo e força para sempre que for preciso nos lembrar-mos que fomos nós os de Portugal,
 que dobrámos o "Cabo das Tormentas"...
Eu tenho orgulho em ser Português, 
mas só entre os que valem a pena,
os que se levantam do nada,
dando tudo o que têm para também fazerem os outros felizes...
Obrigado Portugal...
Custódio Cruz

Rui Costa foi o ciclista mais rápido na 16ª etapa da Volta a Franlça em bicicleta, tendo cortado a meta isolado com 42 segundos de avanço sobre o mais direto adversário.
O ciclista português da equipa Movistar gastou 3h52m45s para cumprir os 168 quilómetros da etapa de hoje do Tour, que incluia três contagens do Prémio de Montanha (duas de 2ª categoria e uma de 3ª).
Natural da Póvoa de Varzim, Costa integrou a fuga do dia e soube escolher o momento certo para atacar e chegando isolado a Gap, cidade onde outro português, Sérgio Paulinho, já tinha vencido em 2010.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Tiro ao alvo...


Com um mar social cada vez mais turbulento,a "indignação" começa a tomar conta daqueles que menos razão de queixa têm,reagem sem nexo,e a um nível que não lhes pertence,e isto por terem muito mais culpa no cartório das dificuldades actuais,do que aqueles que agora têm quase todas as razões para se indignarem e manifestarem contra o estado sítio que os atira para um caos social,que não se compadece com as diferenças de tranquilidade de vida que apesar de tudo "alguns" políticos "ainda" continuam a desfrutar hoje.
Pior do que isso,e porque nunca terão passado dificuldades das que doem mesmo,nem a noção têm no que dizem, e com um à vontade ridículo e imaturo, completam mesmo  cenários e cenas que mais do que tristes,deprimem pela atitude,pelo conteúdo, e sobretudo pela falta de moral para as protagonizarem.
Um Presidente da República, queixar-se da sua reforma,ou uma Presidente da Assembleia da República nas condições em que vive,surgir galvanizada por "aplausos suspeitos",e a vociferar argumentos que poderiam ter razão de ser mas não o são de todo,por claras e  razões óbvias,podia e devia mandar evacuar as galerias com atitudes de serenidade,e não recrear o seu ego com um discurso histérico e dirigido só para a sensibilidade de quem ali está à sua frente,e a aplaude porque tem mesmo que o fazer,ainda que nem todos também o tenham feito.
Como outro "tolo" intolerante o sugeriu em tempos,agora a preceito o sugiro eu,porque não te calas Assunção Esteves,vê se te enxergas, e passas mais despercebida,é que convinha sabes...

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Surpresa das surpresas,foi sem dúvida nenhuma a indigitação do Advogado Dr. Carlos Tenreiro, pelos azuis e laranjas do "Somos Figueira" como candidato à Junta de Freguesia de Buarcos,Figueira da Foz e afins...
Esta era aliás,uma das mais expectantes incógnitas relativamente a quem iria estar "frente a frente"(salvo seja...), com o "Super José Esteves",que penso eu de que, congrega sensibilidades entre o vermelho e o rosa do Partido Socialista.
Bem,mas deixemos-nos de "colorações partidárias",e vamos passar ao que interessa.
O Dr.Carlos Tenreiro,conheço-o desde à muito,começo mesmo por pedir desculpas ao Eng.Gravato,pela escolha desta foto como ajuda na tentativa de caractrização moral do Candidato Político,mas sinceramente,nada melhor do que esta retrata fielmente quem é Carlos Tenreiro.
É assim,amigo do seu amigo,de uma educação extrema,de uma sensibilidade humana notável,e isto sem desprimor para com os seus adversários políticos futuros,agora que ele avançasse para a liderança do que quer que seja,é que confesso não estava à espera.
É que não faz o seu género,senhor da sua opinião sim,mas muito pouco de assumir lideranças que podem ir do mais fácil ao mais exigente no grau de dificuldade de interpretação de acção social e política.
Depois de Luís Tóvim me ter surpreendido com o protagonismo político em 2009,tendo mesmo conseguido  a eleição meritória como Presidente da Assembleia Municipal,ainda que "os ratos do costume" tenham ratado a sua cadeira,aparece agora o meu caro amigo Tenreiro,que está casado com a socialista Joana Aguiar,que por acaso até há dias me ignorou com uma mestria própria "dos muitos" que não escondem a pouca simpatia que têm por mim,e de peito aberto(e agora falo do Carlos Tenreiro),se apresenta a votos numa disputa difícil,muito difícil,face à propaganda de quatro anos que José Esteves fez com um trabalho meritório,aqui sim,na Junta de Freguesia de Buarcos.
Quanto "às trocas e baldrocas políticas" de cariz familiar,não têm a razão de ser determinadas críticas,pois seu pai foi sempre um assumido PSD,e que eu saiba,acrescento,o casamento não obriga as pessoas a pensar de forma igual.
Quer dizer,acho eu...
Ainda assim,volto a repetir, que também o seu progenitor era empreendedor político,atento,capaz,mas muito longe de assumir lideranças,e quem sai aos seus não degenera.
Fica aquele desabafo que lhe saquei casualmente e junto à Bijou,quando o Álvaro da Bijou,pois,o interpelou sobre a sua motivação para o novo desafio,e ele respondeu de forma tão honesta quanto de "terra a terra",referindo que alguém o teria que fazer...
É vida,rematava o bom do Tenreiro...
Olha Tenreiro,metes-te nesse desafio,agora quero ver em que me surpreendes mais...
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Orgulho tenho eu sem dúvida,
de como Figueirense que ama o seu concelho,
registar ano a ano a concretização do FESTIMAIORCA,
que faz expandir na nossa terra a manifestação de um evento que junta culturas do mundo,
atrai sensibilidades do País à nossa Figueira,
e lhe dá uma projecção que outros eventos que se esfumaram sem justificação aparente,
e que como este,
 colocavam de forma vistosa a Figueira da Foz no mapa dos desejos Nacionais.
Parabéns às almas que alimentam com preseverança tão distintos momentos,
 e que dão vida e projecção a uma terra que vive muito disso mesmo.

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Eu sou a favor de rampas como esta não só em todas as calçadas da nossa terra,
mas também em todos os módulos comerciais do Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz.
E até quero que se lixe os "vistos" que segundo me disseram,
 existem para aquela aberração arquitectónica...
Hoje gastei mais uns quantos euros para tentar colmatar este atentado contra a segurança principalmente dos clientes,e tudo por culpa de "alguma cheia" que possa aparecer por lá...
Não há pachorra...

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Agora vai ser sempre a dar-lhe,a política está mais parecida com um "vira minhoto",do que com uma "dança" de pragmatismos políticos idealizados e amadurecidos na história dos posicionamentos ditos à esquerda,ao centro,ou à direita...
Digamos que a nomeação de Virgínia Pinto como mandatária para o "Somos Figueira",é sintomático de "algo" que há muito,mas há mesmo muito tempo,aqui no nosso e vosso "Voando nas Asas do Tempo" já se falava e ilustrava com um poder de antecipação,só própria de "um génio" na arte das ideias como eu,que se perdeu atrás da bola,e agora não consegue retomar um trilho numa área onde me devia sentir sempre à vontade,o certo é que,ou "esta coisa" evoluiu muito,ou andam a fazer de mim parvo,ainda que eu ache que não o sou de todo...
Que a opção até seja neste caso tão previsível,quanto aparentemente perspicaz pela parte do Miguel de Almeida,já que o PS até anda num reboliço e tudo ao molho,o que me tem andado a matar a cabeça é a definição filosófica ou de posicionamento político que sustenta a viabilidade de uma histórica socialista local ter aceite este cargo.
E passo a citar :
"Apoio e aceito este desafio", acentuou Virgínia Pinto, apresentado-se como "independente da área política do socialismo democrático".
Confesso que até me atrasou este meu "tiro ao alvo" a dificuldade que tenho tido em lidar com esta definição, que enfim, sustenta o dito apoio,impedindo no entanto e na minha óptica a contextualização desta posição para melhor entender um trajecto,uma posição,e quiçá uma justificação de teor político.
Então,independente de área política do socialismo democrático,estou a ver...
Quer dizer que existe socialismo não democrático,certo?
Muito bem,adiante...
Quererá dizer também,que agora o Partido que a notabilizou politicamente não se rege pelos princípios que o fundamentam,e mesmo alimentou em tempos...
Mas porquê,alteraram esses mesmos fundamentos,foi?
Há já sei,dentro do socialismo sempre ouve um "cantinho" para os independentes...
Engraçado,nunca tinha notado,,,
Mas independentes de quê,e do quê?
Mas afinal está contra o socialismo não democrático ou contra o democrático,ou será que a favor de alguma estratégia que os una ?
Então mas nas democracias também existem áreas não democráticas?
Podem existir grupos ou pessoas,mas esses combatem-se em defesa de um sistema vigente,e é por isso que o 25 de Abril de 74 é o princípio de um estado que eu saiba ainda não acabou...
A senhora tem ideia do significado de democracia?
Claro que tem,e só pode é andar confusa...
Olhe minha senhora,ideias são ideias,e nestas podem e cabem sempre a multiplicidade das opiniões democráticas,ainda que por vezes não se consiga convergir na totalidade dos princípios,podem estes assumir-se na generalidade das filosofias,quando a nossa mente evolui para outras áreas de actuação,o melhor mesmo é assumir essa evolução ou retrocesso,e não pretender misturar palavras que não clarificam,mas que pelo contrário confundem ,e pior não a beneficiam em nada num passado que deveria proteger em linha recta,e não com turbulências intelectuais mal esclarecidas.
Não tenha medo,assuma as mudanças,pois não será por isso que pode pensar que está a negar um passado que lhe foi tão grato...
Olhe que a vida é assim,e o que pode ter sido  bom não precisa necessariamente de ficar para sempre como o mais visível...
Relaxe...


Ora fiquem bem,e até para a semana...

domingo, 14 de julho de 2013

Bairro Novo,a festa tem que continuar...(Um bom Domingo para todos).






Em tempos de crise tem que se ser criativo,vão buscar este tipo a Lisboa,assegurem-lhe o essencial de apoio,e coloquem-no ainda este mês de Julho a dar espectáculo de diversão nas ruas do Bairro Novo...
Sou maluco não sou?

É lá,até a menina gostou,será que na Figueira as crianças também poderiam  gostar?
Estava só numa de diversão,vá um BOM DOMINGO para todos...
Hehehehehe

sábado, 13 de julho de 2013

A vida entre o sol e a lua...



O pior é quando a vontade já só escolhe a noite,
o fascínio da alma aconchega-se no silêncio,
e o medo do dia atormenta os sentidos...
A solidão espalha-se num só destino,
e o mundo unifica um desenho para um só caminho...
Por entre as brumas de uma memória,
mistérios loucos se confundem no horizonte,
a vida deixa de saber sorrir,
e o fim aproxima-se decidido a fechar o livro...
Aí,
a lua faz brilhar o reflexo da história,
insinua-se como o espelho onde começa a erguer o sol,
hipnotiza a vontade de se voltar a sonhar,
idealiza um novo caminho para se começar...


Amanhece o espírito que faz sorrir,
e levanta-se o sonho que nos faz andar,
passo a passo,
 apagam-se as recordações de um breu falso e sem sentido,
o mundo avança mais forte do que nunca,
e abraça-nos com o carinho que reconhecemos em quem nos deu a vida...
Sempre por perto,
erguem-se as mãos de quem nunca perdeu,
de quem nunca só ganhou,
mas também nunca se entregou ao destino de escolher entre a Lua e o Sol,
ou entre o Sol e a Lua...

Custódio  Cruz

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Emoções inesquecíveis...

Foto de Rafael Cristóvão

Olhar esta foto é o mesmo que  "Voar nas Asas do Tempo",
e deixar que os nossos olhos brilhem e se prendam na essência dos pensamentos,
abraçar de novo as emoções mais genuínas,
e tratar com carinho os movimentos inocentes,puros e verdadeiros das pequenas almas, 
aquelas que juntas criam a enormidade de uma saudade que toma conta de nós,
e nos arrepia num misto de alegria e tristeza ao mesmo tempo.
Alegria,
porque nunca se quer,nem se pensa sequer esquecer,
tristeza,
porque não ouve tempo para continuar.
Coisas da vida,
pois vinte cinco anos dedicados à paixão da bola redonda,
acho que já foi muito bom para os dois lados,
gratificante para quem sonhou, 
e fez concretizar os sonhos,
transcendente para quem os viveu,
e jamais os esquecerá mesmo que afastados de um tempo que se impõe acabar...
A lei,
é o trajecto da vida que a estabelece,
o tempo,
pode ser efémero mas nunca se esquece...


Custódio Cruz

Nesta equipa ninguém eu conheço,
mas em cada emoção nem só uma me passa ao lado,
 de pé e da esquerda para a direita,
fala o pequenino da palavra fácil,
ao seu lado,
 escuta quase sério o companheiro e confidente amigo,
nas costas entoam as gargalhadas de um felizardo atrevido,
na contradição dos sons, 
abeirado está o silêncio colado do puto que vive o meio e não só o fim...
Aqueles dois de seguida, 
olham tímidos a objectiva de um sonho que se regista na forma como são,
atentos,e com postura como os da televisão...
No fundo da linha,
três bons amigos não dispensam o abraço dos amigos de verdade,
para terminar,
calmo e sereno espera outro impaciente que se despachem para o jogo começar...
Em baixo e sempre da esquerda para a direita,
de joelhos sincronizados fala baixinho o menino pensante,
discreto e de olhar longínquo está o segundo vidrado no firmamento,
atento e descontraído escuta o terceiro por um só momento...
O quarto segue as pisadas das palavras soltas por interessantes,
o quinto olha em frente esquecendo rapidamente o que era antes,
o sexto de baixo para cima,
 fixa os olhos no atrevimento dos descontraídos,
olha só a pinta dele!..
Ganda puto,ganda jogador...
Para terminar aqueles dois,
tentando entender a posição de um joelho para o outro,
um a par e o outro nem tanto,
querem ver é a bola,
em vez daquele caminho de pranto...
Arrisquei,brinquei,sonhei,
sem vos conhecer de lado nenhum,
recordei,criei,imaginei,
porque um dia,outro e mais outro,
também por aí passei...

CNC

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um texto longo,chato,e pretensioso sobre eu,mais eu, e o Mercado da Figueira...


Será que sou mais reconhecido fora,ou dentro do Mercado da Figueira?

É assim,a imagem fez-se com o tempo,dentro do Mercado todos reconhecem e respeitam,ainda assim,só que uns de uma maneira e outros de outra.
Ora bem,como é que vou explicar...
Quando se vive perto uns dos outros,é mais propensa a hipocrisia ganhar terreno,os espaços emocionais são pouco limados,e vai daí,é fácil jogar com os atritos das circunstâncias que constroem um quotidiano de entendimentos muito subjectivos,pouco ou nada emanados da pureza de sentimentos,e muito menos da sincronia dos bons valores sociais,ou seja,dos interesses comuns,como os tais que até pudessem servir os  interessados com o rigor e imparcialidade no mínimo aceitável,
Pois está claro que até pareço um lírico a falar,ou talvez não,mas ouçam com atenção:
Ali,eu também os testo,enfim,por culpa deste vício que tomou conta de mim à nascença,e quando me quero divertir,vou-me aproximando de uns que há muito sorriem para outros,mas desafiam "os mais ou menos surdos e moucos" a falarem e a historiarem "o léxico" que possa servir os rancores do vício,juntam-se a um bote e não a um barco de navegação conjunta,sorrirem com expressões codificadas,mas sempre conciliáveis à luz de um tecto que é de todos,e onde também todos têm de saber viver às suas maneiras.
Pronto,e aí,logo noto o ganho de pontos à ré,e a perda à proa,e sendo assim o que fazer?
Não é fácil,mas se houver a paciência que nem sempre tenho,até porque teimosamente não a quero, é só saltar para a "outra banda",e  fora da luz dos "olhos luminosos" que tentam controlar as directrizes de forças exteriores de inegável peso nos comportamentos,fazendo uso e abuso de um povo que roça a mediocridade,e tudo por culpa ou da presunção,ou pior do que isso,da submissão acorrentada em favores com créditos sempre pendentes,ou no "habitue filosófico" de uma vida feita de oportunidades sempre sorridentes,e muito pouco variáveis no esforço inato do ser.
Durante quatro anos fui o político perfeito que os ajudou também a respirar,eles sabem disso,mas como sou um teso com tendência a tombar(ainda que heroicamente)na classe dos desgraçados de pé descalço,o melhor mesmo e agora que já têm "a casa nova",é afastarem-se um pouquinho de mim,não vá o Diabo tecê-las,e serem confundidos com a reencarnação de um "Deus justo",que ao qual só se apela quando estamos à rasca...
Resumindo e baralhando,o tempo no Mercado da Figueira,e não generalizando,é de abanar a "bunda" da vaidade,exibir firme a testa das conquistas,e fazer brilhar as almas que agora voam soltas e sem as pressões negativistas de outrora,afinal de contas,depois de uma viagem de um ano quase em alto mar,eles nem se lembram dos que já tombaram antes,durante,e até depois do regresso,pois que o que interessa mesmo,é aquele egoísmo tão doce,que vigora a sola dos pés,e equilibra um sonho onde cada um esteja olhando apenas de soslaio,e isto talvez pela inconveniência de emoções que só interessam quando tocam "o boi" num todo...
Pois é,aí os iluminados jogam no enfraquecimento gradual,e os resultados com tempo irão dar os seus frutos.
Sinceramente,e se estratégicamente certos colegas concessionários que por lá ainda tenho agora,me interessaram no passado recente e para colorir o número,também o admito sem qualquer tipo de oscilações que também já podiam ir andando,aproveitando para dar uma "voltinha" ao bilhar grande,e tentarem gozar o descanso merecidíssimo dos guerreiros da vida,pois que por agora já só estorvam,e até complicam o futuro de um espaço que os governou em tempos oportunos,e que por isso mesmo agora não precisam para nada,ou melhor concretizando,nem emocionalmente me parece,tal é a falta de assiduidade com que o frequentam desde há uns tempos para cá.
Vivendo assim,com esta forma de uma retórica fiel aos meus princípios,estou-me pouco nas tintas para a minha popularidade dentro do Mercado,ainda que volte a referir,que são muitos mais os que sonham com os meus protagonismos,do que aqueles que por agora se interessam mais pelo tempo das vindimas,que serão lá para Setembro,aquele tempo que este ano lhes oferece a possibilidade de uma boa colheita,com mais valias na disposição de dispensarem o préstimo dependente de um qualquer corajoso que os empurre para o bem,mas não tem futuro no mal.
Já fora do Mercado,tenho que reconhecer que gosto que me cumprimentem como ás vezes sou surpreendido,das reacções anónimas(e porque não sou obrigado a conhecer toda a gente),em agradecimentos e saliência numa luta à qual estiveram atentos,e porque mo confidenciarem,pela certa muito admiraram,e reconhecem mesmo sem qualquer tipo de duvida essa avaliação.
Já pelo meu passado no futebol juvenil,criei uma legião de admiradores por virtudes humanas,e quando esses me encontram, sempre me dão força às minhas lutas,que são afinal tão iguais no empenho,amor e dedicação com que o fiz para que estes fossem felizes nos objectivos propostos naquele contexto específico,mas preso como não podia deixar de ser à realidade social que limitasse tratamentos díspares,não fosse eu justo e atento.
Assim,imaginar aquilo que não vou de certeza absoluta fazer,percorrendo um concelho onde em cada freguesia tive dezenas de discípulos,seria fazer suar a minha alma num contentamento mais que previsível pelo crédito,o carisma, e sobretudo o de um reconhecimento de alguém que lhes foi "fora do comum",não por aquilo que querem fazer querer,mas por aquilo que estes próprios viram,aprenderam e sentiram.
Se me sinto um vencedor nesta luta pelo Mercado da Figueira?
Mas é claro que não,pois esta ainda não acabou.
Se foi difícil,como me perguntava aquela menina que recentemente ganhou um meritório prémio artístico?
Claro que foi menina,também foi preciso muita "arte" para "motivar" atitudes mais responsáveis,e que passado todo este tempo até se podem,e se o quiserem, desmistificar em rigor,mesmo que hoje se fale da obra como concretizada com êxito,e apesar dos receios expressos em "barbaridades ditas e consumadas" por um tal vendedor de sonhos,que continua a perceber muito de futebol,e não abdica de vender também as melhores pantufas do Mercado.
Para terminar,muito obrigado aos muitos que me têm aparecido a dizer que escrevo muito bem neste "Asas do Vento",mas olhem que se continuam com os elogios,começo mesmo a convencer-me que tenho "a pena do Ary",como me disse ultimamente um destes elogiosos admiradores dos meus escritos e verdades.
Beijinhos e beijocas para elas,abraços e apertos de mão para eles,bom,no fundo conforme mereçam ou não...

Custódio Cruz